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terça-feira, 31 de julho de 2007

Colunas na Casa de Deus

“A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome.”


Ap.3.12


Por que Deus nos chama de colunas do Seu Templo? Na engenharia, entendemos que para que um edifício seja construído e permaneça firme, ele precisa de colunas que o sustentem. Sobre elas, é colocado o reboco, a pintura, acabamento, e etc... As paredes também envolvem as colunas, escondendo-as; no final, vemos um edifício imponente, magnífico mas... e as colunas? Por que não as vemos?

Há uma música linda do Ministério Toque no Altar que diz: “No Santo dos Santos a fumaça me esconde, só Teus olhos me vêem...”

Mas o que significa isso? No Santo dos Santos significa estar diante do Trono de Deus, onde a fumaça é a adoração, o louvor que sobe às narinas do Altíssimo. Só Deus consegue ver as colunas da Sua Casa. Nós sabemos que elas existem, mas não as vemos.

Ao se precisar reformar uma casa, podemos derrubar paredes, reboco, janelas e até o piso e o teto podem ser arrancados, sem que isso abale a estrutura da casa, mas as colunas não podem sair. Se uma coluna for retirada, a integridade da casa está comprometida. Para que uma coluna seja retirada, primeiro o engenheiro precisa criar toda uma estrutura de apoio para substituí-la. Sem isso, a coluna é irremovível. É exatamente assim que Deus nos quer, como COLUNAS na Sua Casa. Nosso viver, nosso andar, todo momento das nossas vidas precisa ser exemplar, para que sejamos verdadeiras colunas na Sua Casa. Uma coluna sustenta a casa, como devemos sustentar a igreja e nossos discípulos com Oração, Intercessão, Ministração, e todo e qualquer acompanhamento que estes precisem. Não precisamos ‘aparecer’, somente Deus nos vê. Toda glória, honra e exaltação, pertencem somente a Ele, pois é da natureza de Deus receber o louvor, e é da natureza recriada do homem, dar a Ele o louvor. A natureza caída quer reter, mas quando nascemos de novo, nossa natureza é mudada; embora a carne possa ainda estar viciada, precisamos nos edificar na Palavra para que a carne não tenha mais força sobre nosso ser.

Ao nos tornarmos colunas, a Casa de Deus, que é a Igreja pode crescer, novos andares podem ser construídos, porque há uma base sólida que a sustenta. Concomitantemente, novas colunas são inseridas na estrutura e esta cresce cada vez mais, tornando-se um grande edifício.

Que o Grande Arquiteto te faça coluna na Sua Casa, e ponha sobre ti o Seu Maravilhoso Nome, para honra, louvor e glória do Senhor Jesus Cristo. Amém.


Christiano Rios

INSEJEC-FORTALEZA

Muitas vezes passamos por processos doloridos, principalmente quando esses processos dizem respeito à provações materiais. Às vezes até somos tentados a murmurar, ou duvidar da vontade de Deus de nos abençoar.

Porém, a Palavra de Deus sempre fiel e verdadeira nos garante que Ele está conosco em todos os momentos, mesmo quando parecemos perdidos ou sozinhos. Deus nos fala das maneiras mais diversas, e às vezes até estranhas, mas sempre diz: ‘Não temas, pois estou contigo. ’

Vejamos essa linda passagem:

Levantou-se, pois, e foi para Sarepta. Chegando ele à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco d'água, para eu beber.

Quando ela ia buscá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me também um bocado de pão contigo.

Ela, porém, respondeu: Vive o Senhor teu Deus, que não tenho nem um bolo, senão somente um punhado de farinha na vasilha, e um pouco de azeite na botija; e eis que estou apanhando uns dois gravetos, para ir prepará-lo para mim e para meu filho, a fim de que o comamos, e morramos.

Ao que lhe disse Elias: Não temas; vai, faze como disseste; porém, faze disso primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois o farás para ti e para teu filho.

Pois assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da vasilha não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até o dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra.

Ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeram, ele, e ela e a sua casa, durante muitos dias.

I Rs 17.10-15

Vamos analisar algumas coisas interessantes nessa passagem:

1. A mulher era viúva, o que significa que era uma pessoa desamparada emocionalmente e materialmente.

2. Deus (Representado pela figura do profeta Elias) não olhou para a condição dela, mas pediu a ela o que podemos figurar como oferta.

3. Mesmo ela tendo dito sua condição ao profeta, este insistiu para que ela fizesse primeiro para ele.

4. Ela obedeceu, e foi muito abençoada.

Agora, deixe-me te fazer uma pergunta: se o profeta não tivesse surgido, ou se ela não tivesse feito o que ele mandou, ela teria morrido ou não?

Muitas vezes somos tentados a questionar o que Deus nos pede. Alegamos que não temos, não podemos, que Deus entende e até conhece nosso coração. Será que não seria melhor fazermos como a viúva?

Ao aceitarmos o desafio do Senhor, estamos nos colocando totalmente na dependência e responsabilidade dEle, mas ao fazermos do nosso jeito, estamos por nossa conta. Se somos tão bons assim, como é então que chegamos a esse ponto de dificuldade?

Não será melhor confiar naquele que é fiel para nos abençoar, mesmo quando somos infiéis com Ele?

Deus abençoe.

Crer nas promessas

Muitos pregadores gostam de citar o exemplo da perseverança e fé de Calebe, ao chegar para Josué, líder do povo no lugar de Moisés, e reinvidicar sua bênção, prometida pelo Senhor há 45 anos atrás.
Realmente vemos o testemunho de um homem que se manteve firme à visão que Deus lhe deu, independente das circunstâncias, das oposições e das barreiras que surgiram. Graças à fidelidade de Calebe, ele e Josué foram os dois únicos represenantes da geração que saiu do Egito a entrarem na Terra Prometida. Todos os outros morreram, seja por praga, velhice, ou outro motivo. Enquanto muitos do povo queriam voltar pro Egito, com saudades dos alhos, repolhos, pepinos, Deus prometia uma terra de Leite e Mel.
Muitas vezes estamos acostumados a uma vida de gosto ruim como o alho, ou sem gosto nenhum, como o repolho. Esquecemos que Deus tem leite e mel para nós. Por medo, covardia, acomodação, fraqueza ou pecado, ficamos com o que deixa gosto ruim na boca. Mas Calebe sonhou com leite e mel durante 45 anos. Essa é a visão que temos que ter para a nossa vida. O que atrasa a promessa sempre será nossa atitude. No caso de Israel, a incredulidade e rebeldia transformaram 40 dias em 40 anos, e somente dois homens mantiveram a visão de Deus. Mas o que me chama mais a atenção, é que Deus dá a terra prometida, mas não diz que não temos que lutar por ela. Calebe sabia que sua bênção requeria luta, ele disse que mesmo com Gigantes na terra, Deus lhe daria força para vencê-los. Um homem de 85 anos lutando contra gigantes! Nós também precisamos entender que quando a nossa bênção é liberada por Deus, precisamos tomar posse dela, enfrentando qualquer gigante no meio do caminho. Quando lutamos dentro da visão de Deus, somos verdadeiramente mais que vencedores. Esse é o grande segredo do sucesso de tantos homens e mulheres de Deus que fizeram grandes coisas...fizeram dentro da visão de Deus. Sonharam o sonho de Deus, e creram nEle. Deus dê à nossa geração uma ousadia tão grande quando a de Calebe, uma fidelidade tamanha como a de José, que mesmo no meio do pecado, guardou a aliança com seu Deus. uma intimidade tamanha como a de Davi, querido por Deus. Precisamos sonhar os sonhos de Deus para nós, e realizá-los crendo que somos infinitamente mais fortes que qualquer gigante.